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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Catequista. Uma Vocação, um Ministério

A catequese tem como finalidade específica a de desenvolver, com a ajuda de Deus, uma fé ainda inicial e de promover em plenitude e alimentar cotidianamente a vida cristã dos fiéis de todas as idades. Trata-se, com efeito, de fazer crescer, no plano do conhecimento e na vida, o gérmen de fé semeado pelo Espírito Santo, com o primeiro anúncio do evangelho, e transmitido eficazmente pelo Batismo.
A catequese de primeira Eucaristia introduz a criança e o pré-adolescente na vida da Igreja, compreendendo também uma preparação para a celebração dos sacramentos, apresentando os mistérios principais da fé e comunicando aos jovens a alegria de serem testemunhas de Cristo no meio em que vivem. Pensamos que a catequese não pode ignorar o delicado período de vida que crianças e pré-adolescentes atravessam no mundo atual. Portanto, ela deve ser capaz de ajudá-los a uma revisão de sua própria vida, ao diálogo, apresentando Jesus Cristo como amigo, como guia e como modelo, suscetível de provocar admiração e, como conseqüência, a sua imitação.
A catequese apresenta o evangelho que paulatinamente vai sendo compreendido e acolhido como algo capaz de dar um sentido à vida e, por isso, de inspirar atitudes de outra forma inexplicáveis, por exemplo: renúncia, desapego, mansidão, justiça e fidelidade aos compromissos. Desde a primeira infância até o limiar da maturidade, a catequese torna-se, pois, uma escola permanente da fé e segue as grandes linhas da vida, como um farol que iluminará o caminho da criança, do adolescente e do jovem.
O catequista também deve ter uma formação permanente. Todos somos alunos e discípulos da vida e da fé desde a infância até a terceira idade. O catequista cresce na fé à medida que, inserido no grupo de catequistas, vai ajudando os outros a progredirem na fé. Os apóstolos cresceram na fé seguindo Jesus e evangelizando como Ele. Também o catequista, ao evangelizar, é evangelizado; enquanto dá, recebe; enquanto faz os outros caminharem na fé, dá largos passos no crescimento da própria fé.
Santo Agostinho afirma: “O Espírito Santo acende no coração dos fiéis um desejo mais vivo à medida que cada um vai progredindo na caridade, que o leva a amar ainda mais aquilo que já conhece e a desejar o que desconhece”. O nosso trabalho é anunciar Jesus Cristo. Ser catequista é acolher, com amor e dedicação, uma vocação - missão de fundamental importância, pois quem responde SIM a essa vocação se coloca à disposição para ajudar os que já seguem Jesus a serem discípulos mais conscientes, coerentes, maduros e generosos.
Ser catequista é colaborar com a graça de Deus e com a pessoa, para que ela assuma seu sim a Deus, e avance rumo à maturidade na fé, na esperança e no amor. Cabe à pessoa que sente o chamado a ser catequista procurar os meios de apresentar o Reino de Deus. Como nos revela Jesus: “O Reino de Deus é como um homem que lançou a semente na terra: ele dorme e acorda, de noite e de dia, mas a semente germina e cresce, sem que ele saiba como. A terra, por si mesma produz fruto: primeiro a erva, depois a espiga e, por fim, a espiga cheia de grãos. Quando o fruto está no ponto, imediatamente se lhe lança a foice, porque a colheita chegou” (Mc 4, 26-29).

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O Fósforo e a Vela

Chegou o dia em que o fósforo disse à vela:-
- Eu tenho a tarefa de acender-te.
Assustada a vela respondeu:-
- Não, isto não! Se eu estou acesa, então os meus dias estão contados. Ninguém vai mais admirar a minha beleza.
O fósforo perguntou:-- Tu preferes passar a vida inteira, inerte e sozinha, Sem ter experimentado a vida?-
- Mas queimar dói e consome as minhas forças, sussurrou a vela insegura e apavorada.
- É verdade, - respondeu o fósforo
- Mas é este o segredo da nossa vocação.
Nós somos chamados para ser luz! O que eu posso fazer é pouco.
Se não te acender, eu perco o sentido da minha vida.
Eu existo para acender o fogo.
Tu és uma vela: tu existes para iluminar os outros, para aquecer.
Tudo o que tu ofereceres através da dor, do sofrimento e Do seu empenho será transformado em luz. Tu não te acabarás consumindo-te pelos outros.
Outros passarão o teu fogo adiante. Só quando tu te recusares, então morrerás!
Em seguida, a vela afinou o seu pavio e disse cheia de expectativa:
- Eu te peço, acende-me.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Estivemos lá!!!

Com alegria, entusiasmo e disposição para acolher aos jovens, participamos da 14º Pereguinação Arquidiocesana da Juventude, na Serra da Piedade. A Peregrinação reuniu cerca de 12 mil pessoas. A Celebração Eucarística foi presidida por Dom Joaquim Giovani, bispo-auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, que lembrou a missão especial de cada jovem na solução dos problemas contemporâneos e na busca de um futuro melhor para a humanidade. Após a Celebração Eucarística os jovens participaram de apresentações culturais.








quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Chamados para servir

Quando falamos do “Serviço de Animação Vocacional”, ou propriamente na “Pastoral Vocacional”, pensamos imediatamente em “Promoção Vocacional” e isto nos faz erroneamente pensar que a Animação Vocacional se reduz ao serviço de promover as vocações específicas: “sacerdotais, religiosas e missionárias”. O trabalho vocacional é mais amplo e exigente, pois indica que se deve percorrer um longo itinerário vocacional que começa no batismo de todo cristão, e que a primeira vocação da qual somos chamados é a vocação à vida.Toda vocação nasce a partir do batismo, como já afirmavam as reflexões do 2º Ano Vocacional do Brasil (2003).
Se é verdade que toda vocação nasce do batismo, ela deveria ser cultivada no seio da família e da comunidade eclesial, que tem a missão de ajudá-la na confirmação dos sacramentos. Isto exige cultivo, terreno fértil, oração da família e da comunidade, de modo que todas as vocações encontrem seu lugar e missão. Refiro-me às vocações específicas ao ministério ordenado e à vida consagrada, bem como às vocações laicais do matrimônio e dos vários serviços e ministérios a serviço da vida e da missão.
Pelo batismo somos chamados como “discípulos e missionários de Jesus Cristo em favor da vida”, já nos recordou a Conferência de Aparecida.É bom lembrar que antes do Concílio Vaticano II a animação vocacional estava reduzida à “Obra das Vocações Sacerdotais”. Tudo girava em torno da figura do padre. Após o concílio, com a redescoberta do conceito “Povo de Deus”, o significado da vocação foi melhor compreendido. Passou se criar uma consciência vocacional, embora tenhamos um longo caminho para percorrer e somos interpelados por Deus. Na Exortação Apostólica “Pastores Dabo Vobis” (cf. PDV, 34), de João Paulo II, lemos: “o cuidado que a Igreja deve ter com as vocações não é uma simples parte de uma pastoral global, mas uma dimensão conatural e essencial de toda a evangelização”. João Paulo II, no início do Terceiro Milênio, volta a surpreender afirmando que a Igreja não deve apenas promover e animar as vocações para o presbiterato, mas deve motivar e incentivar cada uma, ou seja, todas as vocações (cf. NMI, 46). Neste sentido a animação vocacional é um dever de toda a comunidade cristã, a qual, pelo testemunho de uma vida plenamente cristã, se torna mediadora da vocação divina (cf. OT, 2). Dentro desta perspectiva, a paróquia, e todas as comunidades que a ela estão ligadas, deve se comprometer com o serviço de animação vocacional, mesmo que haja uma Equipe Vocacional Paroquial (EVP), ou Pastoral Vocacional, responsável. Na animação vocacional deverão estar presentes todas as pessoas da comunidade, considerando o fato que a Igreja é “ mysterium vocationis”, ou seja, Povo de Deus convocado e reunido pela Trindade (cf. PDV, 34).
A animação vocacional procura incentivar a ação de toda a Igreja, de toda a comunidade e de suas pastorais e movimentos afins, no sentido de mediar o chamamento divino dirigido a todas as pessoas. Na maioria das paróquias a animação vocacional está restrita apenas a alguns momentos fortes. Para se criar uma consciência vocacional temos que desenvolver uma atividade vocacional permanente. Por isso é grande a urgência “que se difunda e se radique a convicção de que todos os membros da Igreja, sem exceção, tem a graça e a responsabilidade do cuidado pelas vocações” (cf. PDV, 41).
Quando o pároco se torna o primeiro animador vocacional a paróquia passa a redescobrir o valor de se despertar e cultivar uma “cultura vocacional”. Portanto, uma paróquia toda “vocacionalizada” será uma paróquia onde as pessoas terão o prazer de participar na alegria e colaborar com entusiasmo nos vários serviços e ministérios. Uma pastoral que sente-se vocacionalizada é uma pastoral que age por convicção e fé de que foi chamada para o serviço na Igreja e não simplesmente para ocupar mais um espaço. Uma pastoral, ou movimento eclesial, que tem a consciência vocacional do chamado divino gera testemunho de vida, amplia a ação pastoral, atrai e cultiva as vocações específicas para o sacerdócio presbiteral e para a vida consagrada, sem mencionar a qualidade da participação dos fiéis nas celebrações e eventos programados no âmbito paroquial.Lembremos que um dos méritos do Concílio Vaticano II foi pensar a Igreja a partir de uma nova eclesiologia, dando assim suporte a uma ação de maior comunhão e de maior participação de todas as pessoas batizadas. Somos frutos do Concílio Vaticano II, somos a “Igreja, Povo de Deus, a serviço da vida” (cf. tema do 2º Congresso Vocacional do Brasil).
Fazer animação vocacional na paróquia supõe, antes de mais nada, uma conscientização vocacional de que todas as pastorais e movimentos são chamados a despertar uma “Cultura Vocacional”, a qual podemos denominar de “vocacionalização” das pastorais e movimentos. As paróquias que estão investindo neste campo colherão seus frutos: adolescentes e jovens que optam pela orientação vocacional são acompanhados pela Pastoral Vocacional e, destes, alguns poderão ingressar nos seminários e casas religiosas, outros bem orientados vocacionalmente buscarão a vocação do matrimônio, permanecendo engajados na comunidade e fazendo da paróquia o lugar da comunhão e da partilha.
Pe. Geraldo Tadeu Furtado, RCJ

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Semana Nacional da Família


Oração pela Família

Ó Jesus, nós vos agradecemos pela família,
na qual encontramos, como esposos cristãos,
um caminho de amor e salvação.
Que em nossos lares floresçam as virtudes
que animaram a vida da Família de Nazaré:
piedade, obediencia, caridade e honestidade de vida.
Fazei que, contemplando o Divino Modelo possamos ser colaboradores generosos
no plano da salvação de Deus,
como o fostes vós, Jesus, José e Maria.

Amém.

Mês Vocacional



Neste ano, celebramos o mês vocacional com o
tema: Há esperança no caminho!
E com o lema: Ardia nosso coração quando ele nos falava pelo caminho (Cf. Lc 24,32).


Por que o mês de Agosto é considerado o Mês Vocacional?
O mês de agosto como vocacional foi indicado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – em 1981, na sua 19ª Assembléia Geral. Em 1983, reforçando esta caminhada, foi celebrado em todo o Brasil um Ano Vocacional. O objetivo principal foi o de instituir um tempo, o mês de agosto, voltado prioritariamente para a reflexão e a oração pelas vocações e os ministérios. A Igreja, cumprindo a ordem de Jesus, deve rezar ao Senhor da Messe para que envie operários para a sua messe. A nova evangelização necessita de muitos e qualificados evangelizadores: cristãos e cristãs leigos comprometidos, consagrados e consagradas totalmente doados ao Reino, ministros ordenados que sejam verdadeiros pastores e sinais de comunhão e unidade do povo de Deus.
O costume deste mês de agosto é que comemoremos as diversas vocações a cada semana:

1ª Semana – Vocação para os ministérios Ordenados;
2ª Semana – Vocação para a vida em família;
3ª Semana – Vocação para a Vida Consagrada;
4ª Semana – Vocação para os ministérios e serviços na comunidade e na sociedade
5º Domingo (quando há 5 domingos): é o dia dos ministérios leigos: destaca-se a disponibilidade para o serviço à comunidade, ao Povo de Deus; aí o dia do catequista passa para o 5º domingo (é sempre o último domingo do mês de agosto).
  • Celebremos com fé e alegria as vocações em nossas comunidades!!

Somos parte de algo maior que nós



“Anda, quero lhe dizer um segredo...
... vem que tá na hora de arrumar
Vamos precisar de você... Vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais que dois”.
Para melhor juntar as nossas forças, o Serviço de Animação Vocacional – SAV convida você a participar do ENCONTRO EM PREPARAÇÃO AO 3º CONGRESSOVOCACIONAL DO BRASIL. COM O TEMA: DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS A SERVIÇO DAS VOCAÇÕES. E O LEMA: “IDE, POIS, FAZER DISCÍPULOS ENTRE TODAS AS NAÇÕES”

Datas: 05 de junho (sábado) das 14h às 17h
06 (domingo) das 8h30 às 12h
Assessora: Irmã Gervis Monteiro, fsp
Público Alvo: animadores vocacionais, coordenadores
de pastorais e movimentos e pessoas interessadas no tema
Local: Hospital Madre Tereza
Irmãs: Pequenas Missionárias de Maria Imaculada
Av. Raja Gabália, 1002
Contatos: Ir. Ilanyr – 3334-8673
Frei Alexandre – 3375-2133


Pede-se a gentileza de confirmar a presença com Ir. Ilanyr ou Frei Alexandre, até o dia 30 de maio de 2010 ou pelo e-mail: savrense@gmail.com